O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, solicitou ontem, em reunião com governadores, que as gestões estaduais encaminhem pareceres técnicos das suas equipes de Saúde que embasem os pedidos de mudança do protocolo de imunização com as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca.
Atualmente, o Brasil adota como protocolo um intervalo de 90 dias entre a primeira e a segunda doses desses imunizantes – embora em vários países a segunda dose seja aplicada apenas 21 dias após a primeira.
Alguns estados, no entanto, já anunciaram que adotarão esse novo protocolo. Os governadores querem unificar os procedimentos. Mas o Ministério da Saúde ainda avaliará a questão. Para Marcelo Queiroga, essas decisões precisam ser baseadas em informações técnicas.
Durante a reunião, os gestores também trataram com o titular da pasta sobre a possibilidade de estabelecimento de um cronograma mais detalhado da entrega de vacinas.
Segundo o governador do Piauí e coordenador do enfrentamento à Covid-19 no Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias, o Ministério deve apresentar um detalhamento semanal sobre as entregas de doses.
Queiroga confirmou que ainda em julho devem ser repassadas mais de 40 milhões de doses aos estados. E outros 60 milhões em agosto.
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