O presidente dos EUA, Donald Trump, não excluiu a possibilidade de amizade com o líder norte-coreano, Kim Jong-un. No entanto, o que está por trás desta mudança drástica do chefe da Casa Branca? Especialista político russo explica.
Mais cedo, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que está tentando ser amigo do líder norte-coreano, Kim Jong-un, manifestando esperança de alcançar êxito em algum momento.
"Por essa razão, [Donald Trump] foi obrigado a alterar sua abordagem durante o jogo. Ou seja, tornar sua posição mais flexível; mostrar, pelo menos ao público, que está pronto para negociar, e que não exerce pressão direta em seus parceiros, mas, sim, está disposto a escutá-los e respeitar sua opinião", explica.
"Por que Kim Jong-un resolveu me ofender ao me chamar de 'velho', apesar de eu nunca o ter chamado de 'baixinho e gordinho'? Eu quero tanto ser seu amigo; talvez um dia dê certo!", escreveu Trump no Twitter.
Durante os últimos meses, os líderes dos dois países trocaram ofensas mútuas, chegando a falar sobre o uso da força.
O especialista político russo, Aleksandr Safonov, declarou em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik que a mudança, percebida nas declarações do presidente dos EUA, é forçada.
"Enquanto Trump sondava solo para aplicação de uma opção mais dura a fim de resolver crise na Coreia do Norte, ele chegou a enfrentar resistência de outros grandes jogadores na região. Aparentemente não só [resistência] da China, mas pôde ter enfrentado posição cautelosa do Japão e das novas autoridades da Coreia do Sul", opina o especialista.
Tudo isso ocorre, destaca Safonov, devido ao fato de que "sem aprovação de outros países da região, é simplesmente impossível para EUA resolver o problema norte-coreano".
Não obstante, o próprio especialista russo está seguro que os líderes dos EUA e Coreia do Norte não têm chance alguma de estabelecer boas relações pessoais.
"Acredito que não há chances, e ambas as partes entendem isso muito bem. Mas Trump precisa fazer uma boa cara apesar de não querer, pois essa é mais uma derrota que afeta gravemente suas posições dentro dos EUA."
"Há grandes chances de ele ter pensado em aplicar medidas mais duras para resolver esse assunto. Contudo, tudo deu errado, e agora é preciso que ele dê a entender a todos que ele se manifestou em prol da paz desde o início", finaliza.
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